segunda-feira, 15 de junho de 2015

Resenha: "A Herdeira" – Kiera Cass

Título: A herdeira
Autor: Kiera Cass
Ano: 2015
Editora: Seguinte 

#SINOPSE
No quarto volume da série que já vendeu mais de 500 mil exemplares no Brasil, descubra o que vem depois do “felizes para sempre”. Vinte anos atrás, America Singer participou da Seleção e conquistou o coração do príncipe Maxon. Agora chegou a vez da princesa Eadlyn, filha do casal. Prestes a conhecer os trinta e cinco pretendentes que irão disputar sua mão numa nova Seleção, ela não tem esperanças de viver um conto de fadas como o de seus pais… Mas assim que a competição começa, ela percebe que encontrar seu príncipe encantado talvez não seja tão impossível quanto parecia.


#PAPO DE LINCE

Queria começar a resenha destacando a minha reprovação e a minha indignação quanto ao final do livro (Por que a Kierra Cass faz isso com a gente?). Eu tenho uma mania que me acaba em relação aos livros, me apego muito às personagens e sempre sofro nos finais (Blééé) – (Obrigada pela compreensão!)

A herdeira tem a mesma magia de “A seleção”, mesma aura, porém sem o mesmo romantismo e trás uma visão geral a cerca do universo da herdeira, ambientando o leitor  à nova realidade, tentando tornar a história o mais independente possível, mas sem deixar de atiçar a curiosidade de quem tá lendo, pois vai soltando pistas tanto do que acontece em “A seleção’ quanto em relação ao que pode acontecer nos livros subsequentes. Embora a autora se esforce para tornar o livro mais independente é impossível não compará-lo, o que pode não ser muito bom no que tange as expectativas que acabamos criando a respeito da história.

O que mais me chamou atenção, ao contrário de algumas opiniões que li por aí, é a postura da Eadlyn. Alguns a classificaram como chata, mimada, mas a vejo como uma mulher que tem um reino sob suas costas desde pequena e que precisa aprender a lidar com isso desde nova e deve assumir postura para tal. Superioridade, autossuficiência e determinismo são características de quem quer ser uma líder, como é o caso da personagem principal.

Achei muito válido a escrita da autora para o contexto em que o livro foi publicado, isto pois, é cada vez mais notório o empoderamento feminino e a tentativa de garantir a igualdade dos gêneros, não é porque a Eadlyn é menina que ela não pode assumir o trono, mas além de tudo isso também mostra como para que ser aceito socialmente algumas coisas não mudam. E inevitável!

Embora seja “durona” e se negue a achar que pode encontrar o amor de sua vida, a  personagem vai amolecendo e a história vai ficando mais romântica e aí: PIMBA!!!  A história acaba e pelo menos 4 pretendentes estão no páreo.
Ansiosa para o próximo livro,
Att, Olhos de Lince

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