Autor:
Kiera Cass
Ano:
2015
Editora:
Seguinte
#SINOPSE
No quarto volume da série que já vendeu mais de 500 mil
exemplares no Brasil, descubra o que vem depois do “felizes para sempre”. Vinte
anos atrás, America Singer participou da Seleção e conquistou o coração do
príncipe Maxon. Agora chegou a vez da princesa Eadlyn, filha do casal. Prestes
a conhecer os trinta e cinco pretendentes que irão disputar sua mão numa nova
Seleção, ela não tem esperanças de viver um conto de fadas como o de seus pais…
Mas assim que a competição começa, ela percebe que encontrar seu príncipe
encantado talvez não seja tão impossível quanto parecia.
#PAPO DE LINCE
Queria começar a resenha destacando a minha
reprovação e a minha indignação quanto ao final do livro (Por que a Kierra
Cass faz isso com a gente?). Eu tenho uma mania que me acaba em relação aos
livros, me apego muito às personagens e sempre sofro nos finais (Blééé)
– (Obrigada pela compreensão!)
A herdeira tem a mesma magia de “A seleção”, mesma aura,
porém sem o mesmo romantismo e trás uma visão geral a cerca do universo da herdeira,
ambientando o leitor à nova realidade,
tentando tornar a história o mais independente possível, mas sem deixar de
atiçar a curiosidade de quem tá lendo, pois vai soltando pistas tanto do que
acontece em “A seleção’ quanto em relação ao que pode acontecer nos livros
subsequentes. Embora a autora se esforce para tornar o livro mais independente
é impossível não compará-lo, o que pode não ser muito bom no que tange as
expectativas que acabamos criando a respeito da história.
O que mais me chamou atenção, ao contrário de algumas
opiniões que li por aí, é a postura da Eadlyn. Alguns a classificaram como chata,
mimada, mas a vejo como uma mulher que tem um reino sob suas costas desde
pequena e que precisa aprender a lidar com isso desde nova e deve assumir
postura para tal. Superioridade, autossuficiência e determinismo são
características de quem quer ser uma líder, como é o caso da personagem principal.
Achei muito válido a escrita da autora para o contexto em que
o livro foi publicado, isto pois, é cada vez mais notório o empoderamento
feminino e a tentativa de garantir a igualdade dos gêneros, não é porque a
Eadlyn é menina que ela não pode assumir o trono, mas além de tudo isso também
mostra como para que ser aceito socialmente algumas coisas não mudam. E
inevitável!
Embora seja “durona” e se negue a achar que pode encontrar o
amor de sua vida, a personagem vai amolecendo
e a história vai ficando mais romântica e aí: PIMBA!!! A história acaba e pelo menos 4 pretendentes
estão no páreo.
Ansiosa para o
próximo livro,
Att, Olhos
de Lince
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