Desde
pequenas somos acostumadas à ideia de brincar de casinha, cuidar da boneca (“Qual
o nome da sua filha?!”), assistir aos clássicos da Disney (“Que princesa você
é?!”), sonhar com um príncipe encantado que chegará num cavalo branco para nos
livrar de todo o sofrimento e seremos felizes para sempre.
Quando
você cresce, percebe que nem tudo é tão mágico e que, provavelmente, o príncipe
encantado não vai chegar num cavalo branco. A grande questão é que a maioria
das mulheres busca o “homem perfeito”, “o príncipe encantado”; mas, amiga,
posso não ter muita experiência sobre o assunto, no entanto preciso te falar
que príncipes tais quais os contos de fadas não existem.
Essa
concepção de casamento como único objetivo da mulher vem mudando, ainda bem, e
ratificando isso, temos os “novos” contos da Disney que mostram mulheres mais
independentes, guerreiras, como a Valente, por exemplo.
Antes
que me crucifiquem, não é que eu não queira casar, só não sonho com isso. Entristece-me
pessoas vinculando o casamento a uma festa. E depois?! Nossa geração é
imediatista e se algo está quebrado, apenas o trocamos, não o consertamos, e
nos relacionamentos tem ocorrido a mesma coisa. São poucas as pessoas que tem o
dom do diálogo, saber conversar, ceder, ouvir. E não é à toa que o número de
divórcios aumenta a cada ano.
“Um casamento perfeito são
duas pessoas imperfeitas que se recusam a desistir um do outro”
Acredito
no casamento/relacionamento como uma parceria, em que pessoas se juntam para
crescerem juntas, são como sócios. Certidão de casamento não é título de
propriedade ou posse de ninguém. Amor, paixão não é obsessão. É muito fácil olhar
uma pessoa por seus defeitos, mas é muito mais feliz amar por suas qualidades.
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